Aprendizado sobre o Sudeste Asiático
Sempre ouvi falar ou lia muito sobre o Sudeste Asiático, sobre o grande
salto desenvolvimento que estes países atravessaram nos últimos anos, mas
obviamente nada pode ser comparado a visitar estes países.
Dos países que visitei: Tailândia, Malásia, Cingapura e também Emirados
Árabes/Dubai, existem muitas diferenças, sejam elas culturais, religiosas,
políticas e econômicas, mas gostaria de me debruçar no que é similar, naquilo
que é comum, uma vez que nossa viagem serviu como aprendizado pessoal e
benchmarking com outras organizações que trabalham com micro e pequenas
empresas.
Primeiro ponto como sabemos é
que desenvolvimento é sinônimo de liberdade, mas precisamente liberdade
econômica e política, sobre as questões econômicas a liberdade é total, o que
mais ouvimos dizer era que o governo era pró-business, isto para deixar claro
que o incentivo ao empreendedorismo e aos negócios era total, talvez o caso
mais emblemático seja o caso de Cingapura em que mudaram ou eliminaram
aproximadamente 1.100 leis que atrapalhavam a vida empresarial. A liberdade
política é no mínimo diferente para os nossos padrões, não quero dizer que é
melhor ou pior, para eles tem funcionado bem, talvez pelos aspectos culturais.
Outro ponto fundamental são os investimentos em infra-estrutura:
rodovias, aeroportos e portos são espetaculares, existem pequenas diferenças
entre os países, mas todos estes ativos funcionam de forma eficiente e
organizada, facilitando muito a vida da população e também das empresas.
Percebe-se também que estes países têm um plano nacional de
desenvolvimento, com indicadores de resultados e metas claras, o que acaba se
refletindo na atuação das agências de desenvolvimento, todas trabalham com
muito foco e não sobrepõem as suas atuações.
De forma geral são países com povos receptivos e extremamente havidos por
fazer negócios, as empresas nascem e crescem com um perfil de
internacionalização, neste aspecto a Malásia foi quem mais chamou a atenção, o
que faz com que estes países e de suas empresas sejam altamente competitivas e
globalizadas.
Certamente temos muito que aprender com eles, não sobre “o que fazer”,
pois isto é muito próximo do que já fazemos ou fizemos em um passado recente,
mas no “como fazer” podemos melhorar muito e sermos cada vez mais efetivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário