quarta-feira, 11 de julho de 2012

Reflexões Finais - Por HEVERSON FELICIANO


Aprendizado sobre o Sudeste Asiático

Sempre ouvi falar ou lia muito sobre o Sudeste Asiático, sobre o grande salto desenvolvimento que estes países atravessaram nos últimos anos, mas obviamente nada pode ser comparado a visitar estes países.

Dos países que visitei: Tailândia, Malásia, Cingapura e também Emirados Árabes/Dubai, existem muitas diferenças, sejam elas culturais, religiosas, políticas e econômicas, mas gostaria de me debruçar no que é similar, naquilo que é comum, uma vez que nossa viagem serviu como aprendizado pessoal e benchmarking com outras organizações que trabalham com micro e pequenas empresas.

Primeiro ponto  como sabemos é que desenvolvimento é sinônimo de liberdade, mas precisamente liberdade econômica e política, sobre as questões econômicas a liberdade é total, o que mais ouvimos dizer era que o governo era pró-business, isto para deixar claro que o incentivo ao empreendedorismo e aos negócios era total, talvez o caso mais emblemático seja o caso de Cingapura em que mudaram ou eliminaram aproximadamente 1.100 leis que atrapalhavam a vida empresarial. A liberdade política é no mínimo diferente para os nossos padrões, não quero dizer que é melhor ou pior, para eles tem funcionado bem, talvez pelos aspectos culturais.

Outro ponto fundamental são os investimentos em infra-estrutura: rodovias, aeroportos e portos são espetaculares, existem pequenas diferenças entre os países, mas todos estes ativos funcionam de forma eficiente e organizada, facilitando muito a vida da população e também das empresas.

Percebe-se também que estes países têm um plano nacional de desenvolvimento, com indicadores de resultados e metas claras, o que acaba se refletindo na atuação das agências de desenvolvimento, todas trabalham com muito foco e não sobrepõem as suas atuações.
De forma geral são países com povos receptivos e extremamente havidos por fazer negócios, as empresas nascem e crescem com um perfil de internacionalização, neste aspecto a Malásia foi quem mais chamou a atenção, o que faz com que estes países e de suas empresas sejam altamente competitivas e globalizadas.

Certamente temos muito que aprender com eles, não sobre “o que fazer”, pois isto é muito próximo do que já fazemos ou fizemos em um passado recente, mas no “como fazer” podemos melhorar muito e sermos cada vez mais efetivos.

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